domingo, 3 de julho de 2011

Moço bonito...


Peguei o telefone para te ligar, disquei teu número. Chamou. Desliguei! Na verdade, queria pedir para você voltar, voltar de marcha-ré, para ser como antes. Mas desisti. Acho que amigo que é amigo, amor que é amor, não pede essas coisas, não exige dessa forma; dá um carinho, manda uma esperança para dizer que tá vivo, um sorriso para tentar reconquistar. Senta, espera, espera e espera. Não corta-relação se não acontecer. Diz 'tudo bem, eu entendo'. Ah, o entender! Quem gosta gostando, de coração, ou melhor, de alma, entende; não obriga. Por isso, eu só deixo acontecer...espero, porque eu quero te gostar, quero-querendo. E até te peço para voltar, mas não peço-pedindo. Tento aquela coisa de demonstrar, dizem que funciona...

Ei, moço bonito, não deixe eu fixar esse meu olhar misterioso em seu pobre ser, se não você pode acreditar que é verdade. Não, não. Não me fale de amor, eu acho bonito por demais, mais é muito complicado para mim, e você vai acabar querendo isso. Por favor, não me prenda dessa forma entre teus braços; Eu sei, meu perfume te embriaga e te faz querer permanecer para sempre aqui. Pare, pare. Se eu sentir uma outra vez teu gosto cítrico,eu sei que não aceitarei outro sabor.
Tudo bem, eu acredito, me rendo. Só te suplico uma única coisa: não escute nada que digo. Segure forte a minha mão, cale as minhas palavras bobas, não me solte outra vez, ou melhor, me solte, finga não se importar tanto, quando eu me afastar não corra atrás, apenas se afaste também, que é para não correr o riso de eu me perder. Ah, moço bonito, e se eu disser que sou tua? não acredite , tu eis meu e é isso que me prende a ti, o teu amor, me consome , porém, é o que me prende a ti. Ah, moço bonito, e se eu disser que sou tua?

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