sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sem cheiro de cravo ou cor de canela..



 Às vezes um imã que traz para perto, muito perto. Outras vezes, uma onda que leva tudo que trouxe para longe, muito longe.
Às vezes faísca que incendeia aos poucos. Outras vezes fria, tão fria como o gelo.
Hoje inverno, amanhã verão, depois outono ou quem sabe primavera.
Sou uma incógnita, intensa, gosto do quente, do frio, me gosto complicada e ao mesmo tempo não,uma mistura de tudo e nada com uma grande pitada de exagero. Meus amores me são para sempre. Minhas saudades não têm cura. Meus pingos me são tempestade. Minhas veias são musicalidades. Minha respiração é poesia. Sou nevada em pleno verão. Sou um sorriso de canto de boca com o coração na mão. Sou partida constante com retorno no outro instante *-*. Sou cabeça nas nuvens com os pés no chão. Sou amor eterno. Sou uma dor ardente,Sou LOUCA DESVAIADA, varrida pra debaixo do tapete, eu não me contendo com pouco, com parte, com metade. Sou corte no pulso por pouca coisa. Sou tantas vidas. Sou quase morte. Sou só um pouco de (MÁ) sorte. Cada parte em mim sabe o inferno e o céu que é ser Acácia. Sem cheiro de cravo ou cor de canela. Apenas Acácia.
Exatamente assim, próxima demais e muito distante no fim.
Mas, e se for melhor assim?
Que interesse haveria em entender o que se é, o que se sente, ou por que se existe?
As pessoas simplesmente são como são, as mesmas nos mais variados dias.
Hoje amarelo e sorridente como o mais belo girassol. Amanhã, calada, fechada, como um botão de rosa preste a desabrochar.
Todo dia é um novo dia. Seja você mesmo outra vez, outra vez, e outra vez. 
Se permita viver. Seja assim hoje, seja diferente amanhã, mas seja sempre você mesmo, na sua única e eterna essência. Se dê ao luxo de ser quem realmente você é, por que a vida passa depressa demais.

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