Eu sou um apanhado de coisas. Uma somatória de partes. Uma mistura de tudo e nada com uma grande pitada de exagero. Meus amores me são para sempre. Minhas saudades não têm cura. Meus pingos me são tempestade. Minhas veias são musicalidades. Minha respiração é poesia. Sou nevada em pleno verão. Sou um sorriso de canto de boca com o coração na mão. Sou partida constante com retorno no outro instante *-*. Sou cabeça nas nuvens com os pés no chão. Sou amor eterno. Sou uma dor ardente,

Eu sinto um medo de ser bruma, de ser pluma, de ser leve e ser levada. Eu tenho medo, mas não aquele medo que domina que impede que sequestra; é o medo pelo seu melhor lado, do seu melhor jeito. Um medo que traz implícito as borboletas para dentro do estômago, junto com a quase certeza de que voar é bom. Sim, eu quero ser levada. Eu quero descobrir o jeito certo de existir, e o modo exato para ouvir os pensamentos que ainda têm um bocado de VOCÊ. Tentei equilibrar as lágrimas, mas elas pesaram e caíram até virar palavra, cansei de mal-me-quer, de levar o caos no peito, e de sentir falta de tudo que eu vi, vivi ou conheci, talvez você tenha , conheça meninas que com certeza é, mas certa pra você do que eu, não que eu não te ame, só que tenho um jeito..sei lá . Sou tão irresponsável , Respondona , complicada..ah vc me conhece . E hoje Tenho saudade de tudo o que eu vi , vivi e conheci, com você, por um momento, por uma vida, por enquanto. Eu queria me engolir para ver se me caibo, se me encaixo se paro aqui dentro, dentro de mim. E eu, que nunca me fui tanto, não me sou agora e talvez volte a ser; não por muito tempo, mas talvez pra sempre. Eu não sou mais a mesma, assim como ninguém o é depois de ter amado. Mas, que não quero precisar de alguém para me lembrar sobre quem sou. Quero ter minha própria noção de mim.
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